Assista na HBO Max

A HBO Max comemora em junho seu primeiro ano no Brasil e em toda a América Latina. Por conta disso, listei aqui alguns dos meus assistidos desde que assinei o streaming, que super valem à pena conferir.

Made for Love

Essa é uma série do gênero comédia dramática e ficção científica, baseada no romance de Alissa Nutting, de mesmo nome. Com duas temporadas, a história mostra Hazel Green (Cristin Milioti), uma mulher de 30 e poucos anos que foge de um casamento sufocante e abusivo de dez anos, com o bilionário técnico Byron Gogol (Billy Magnussen), que é tão inteligente quanto insuportável. Sua gota d’agua vem quando ela descobre que o marido implantou um dispositivo de vigilância, o chip Made for Love, em seu cérebro, permitindo que ele a monitorasse e coletasse seus “dados emocionais” a todo momento. Cansada da vida excêntrica e reclusa que vivia no palácio de alta tecnologia de Byron, Hazel foge para sua cidade natal em busca da ajuda de seu pai Herbert (Ray Romano), que também leva uma vida peculiar ao lado de sua parceira sintética, Diane.

Opinião: Essa série é sensacional, mostra nitidamente como uma relação abusiva funciona, pois podemos ver do abuso da privação de sexo à necessidade de ter controle total sobre as emoções e pensamentos do parceiro. Nos outros personagens também podemos ver como o preconceito e bullying vem mascarados de inveja, onde se julga a vida alheia, mas no fundo gostariam de ter coragem de viver como o próximo. No mais, o modo como a tecnologia que é retratada nessa série é assustadoramente fantástica, pois não é uma realidade muito distante do que já vivemos, onde IAs podem criar uma consciência perigosa para o ser humano. A todo momento nos colocamos no lugar dos personagens, pensando como faríamos na situação deles.

The Flight Attendant ou A Comissária de Bordo

Essa é uma série do gênero suspense, comédia dramática, ficção científica, e mistério. Com duas temporadas, a história mostra a vida de uma comissária de bordo, Cassandra, vivida pela atriz Kaley Cuoco, nossa eterna Penny de The Big Bang Theory. Sua vida vira de cabeça para baixo depois que ela acorda em um quarto de hotel com um homem morto ao seu lado na cama, mas sem memória do que aconteceu.

Opinião: O que faz dessa série tão boa é a narrativa diferenciada. Após o incidente, ela entra em um colapso nervoso que a faz ter visões como se o morto fosse real. Nessas cenas bem trabalhadas e agonizantes, vamos descobrindo o que está se passando na cabeça dela e o que se passou na noite do ocorrido, que ela não se lembra por problemas com a bebida. Mesmo que em boa parte, essa série seja bem irritante, com a personagem fazendo coisas tão obvias do que não se deve fazer em um caso de assassinato, dá para perceber que o choque pode nos fazer agir de formas diferentes.

15 Minutes Of Shame

Um documentário com duração de 86 minutos, que mostra a vida de pessoas que tiveram suas vidas destruídas pela cultura do cancelamento, desde pessoas famosas a pessoas normais. Nele vemos a história de Monica Lewinsky, ativista e ex-estagiária da Casa Branca que, da noite para o dia, se tornou o centro de um grande escândalo de repercussão global, por seu envolvimento romântico com o ex-presidente americano Bill Clinton.

Opinião: O que mais me chocou nesse documentário foi ver que pessoas inocentes, pessoas que só estavam vivendo suas vidas, mas por um acaso estavam no lugar errado, na hora errada, e tiveram suas vidas arruinadas, ganhando milhares de haters por algo que alguém “achou” que ela fez de errado. Essa mesma pessoa, acusadora, cheia de senso de justiça falho, depois de passado o período vem até pedir perdão pelo mal-entendido, mas isso não traz o emprego de volta da pessoa afetada e nem tira a humilhação vivida. Algo tão assustador, pois nenhum de nós estamos isentos de passar por isso.

O Reino Das Super-Heroínas

Um documentário francês, dirigido por Xavier Fournier e Frédéric Ralière. Nele, escritores, cosplayers, professores universitários e cartunistas falam sobre os 80 anos da evolução das heroínas, tanta da DC quanto da Marvel.

Opinião: Muito interessante ver como personagens femininas como a Mulher Maravilha, Mulher-Gato, Capitã Marvel, Kamala (Miss Marvel), entre outras, impactaram a vida das pessoas e foram um grande desafio de aceitação e reconhecimento. Como elas evoluíram com o tempo e transformaram a mentalidade das pessoas, como a origem delas tinha um valor, um proposito, uma mensagem e como isso foi percebido e acolhido ao longo dos anos. Isso, entre vários outros tópicos, são abordados nesse documentário que deve ser visto por toda fã de HQs.