Livro: A Pequena Princesa
A pequena princesa é um livro de 1905, que serviu de inspiração para várias adaptações de filmes, animações musicais e minisséries, sendo um dos meus favoritos o filme de 1995, chamado A Princesinha, interpretado pela atriz Liesel Matthews. Quem é da época da sessão da tarde, lá pelos anos de 2000, vai se lembrar desse clássico infantil.
Quando comprei o livro, nem me lembrava desse filme que amava assistir. Achei livro e páginas lindos, e me atraiu, me referindo ao da foto do início deste post. Em cada página, um colorido com lindas artes deixam a leitura mais suave. Conforme fui lendo, percebi que já conhecia a história, mas acabei me envolvendo como se fosse o primeiro contato. Ler esse livro depois de ter assistido ao filme, anos atrás, foi tão emocionante e envolvente quanto na época do filme, me fez chorar muito. Ainda mais que hoje, já adulta, entendo com mais clareza a mensagem do filme.
Até procurei o filme para rever, mas é tão antigo que não encontrei em nenhuma plataforma de streaming, uma pena. Me contentando somente com o livro, me envolvi com as palavras e forma como a história é apresentada, tão profundamente inspiradora, que terminei a leitura querendo ser como a personagem Sara Crewe, a protagonista da história. Ela se mostra uma verdadeira princesa, não pelo dinheiro e influência que seu pai tem, mas por ser uma jovem menina com coração puro e que sempre analisa as situações e o caráter das pessoas. Sara é uma personagem acolhedora, acaba por sempre defender os mais fracos e oprimidos, e os trata como iguais.
A história de Sara começa mostrando que seu pai é muito rico, que a mima e dá tudo o que ela precisa, principalmente amor. Sua mãe morreu quando ela era ainda muito jovem, então nem se lembra de sua fisionomia, o que não a faz sofrer. Seu pai, que é um capitão, acaba por colocar a filha em um orfanato enquanto viaja, para que ela cresça com todo os estudos que tem direito. Sara é muito inteligente e educada, já bem nova fala francês fluente e seu jeito cortês e bondoso acaba incomodando muita gente, como a diretora do orfanato, que acaba acatando tudo o que a menina faz por conta do dinheiro que o pai tem e que um dia a menina irá herdar. Mas um dia, uma notícia trágica chega e Sara vai de princesa a plebeia e tudo o que ela sempre acreditou, que todos são iguais, que todas as meninas podem ser princesas e ter uma vida que quer, se sonhar e acreditar, que pode ir da faxineira até as pessoas pobres e famintas, é posto à prova. Com um lindo final, a história de Sara termina como ela realmente merece e nos traz várias lições de vida, fazendo-nos questionar sobre o que é ser uma verdadeira princesa.