Mulher-Maravilha
Apareceu pela primeira vez na revista All Star Comics #8 em dezembro de 1941, escrita por Willian Moulton Marston, co-criada por sua esposa, a advogada Elizabeth Marston, e desenhada por H.G. Peter. Ela também é conhecida como Princesa Diana, título dado por ser filha da Rainha Hipólita. Diana fez tanto sucesso em sua aparição que ganhou sua própria HQ em maio de 1942, intitulada Mulher-Maravilha.
A Mulher-Maravilha é a princesa e embaixadora das Amazonas da Ilha Paradisíaca Themyscira, onde sua mãe é a rainha. Diana foi enviada ao “mundo dos homens” para propagar a paz, sendo a defensora da verdade e da vida na luta entre mortais e deuses. Ela foi muito bem recebida pelos homens, logo se tornou embaixadora honoraria da ONU e foi considerada um dos maiores ícones da cultura pop do sexo feminino na nova arte e ícone na cultura feminista. O papel de Diana foi tão forte nas HQs que ela saiu dos quadrinhos e veio para o mundo real como símbolo de feminismo e foi usada em vários protestos ao longo dos anos.
Existem duas versões para o nascimento de Diana, na primeira houve uma batalha entre os deuses e Zeus tentou se esconder na Ilha das Amazonas, ele foi surpreendido por Hipólita, eles lutaram, mas acabaram se entendendo e se apaixonaram, dessa união nasceu Diana. Afim de esconder seu relacionamento com Zeus, a rainha escondeu a verdade, disse que sua filha foi forjada do barro. Quando Diana cresceu e descobriu a verdade, sua mãe disse que fez isso para protege-la da ira de Hera. A segunda versão veio após a reformulação das histórias da DC, depois da Crise nas Infinitas Terras. Nessa versão, Diana nasceu do barro, forjada por sua mãe, e a Deusa Hera lhe sobrou o espirito da vida.
Diferente dos outros Heróis da DC, a Mulher-Maravilha não foi criada por um quadrinista e sim por um psicólogo, o inventor do polígrafo, Willian Mouton Marston. Ele deu a Diana seu laço da verdade, além de varias outras ideias que compõem a personagem. Ele queria um novo tipo de super-herói, um que não triunfaria com punhos ou poderes, mas com amor. Uma das questões levantadas na época era que o inventor gostava de colocar em suas histórias o que ele praticava na vida pessoal, as especulações surgiram pelo fato de ele ter duas mulheres.
Sua sobrinha Margaret Sanger foi de grande inspiração para a personagem da Diana, devido a ela ser uma importante ativista feminina na época. Margaret acabou fazendo parte do projeto da heroína como desenhista.
Uma das curiosidades sobre a personagem é que durante os anos 90, com os crossovers da parceria DC e Marvel, em uma das histórias, Diana encontra o martelo de Thor, o Mjolnir, e para surpresa de muitos, ela consegue levanta-lo sem o menor esforço. Outra curiosidade é sobre os braceletes que Diana usa, eles foram criados dos restos do escudo de Zeus e são inquebráveis. Diana acredita que a função deles é ajudá-la a desviar de balas, entre outras coisas, mas a verdade é que sua real função é conter o poder de Diana, que quando liberado é incomparável a qualquer ser existente.
Diana já teve um flerte com Batman, antes da Crise nas Infinitas Terras, e depois do evento ela se apaixonou pelo Superman, mas ele achou que ela era um ser muito maior e superior do que ele e desistiu de ficar com a princesa.