Crítica: Liga dos Superpets

O filme Liga dos Superpets está cheio de humor, com vários personagens novos e mais que fofos, além de alguns bem hostis, como a nova personagem, a vilã Lulu, uma hamster, ex-cobaia sem pêlos, que ganha poderes psíquicos e quer dominar o mundo. Mas nem só de fofura e humor é feito esse filme, pois aborda assuntos sérios como abandono, experimentos em animais e adoção seletiva, quando os mais velhos ou os que não são tão fofos são deixados de lado, optando-se sempre pelos mais bonitinhos, como gatinhos e filhotes. Tudo de forma sutil para uma animação, mas que faz qualquer um entender a importância de cada assunto.

Na narrativa, Krypto, o Supercão, e Superman são melhores amigos, vindo para a Terra juntos, desde Krypton. O cão é super fofo, exige a atenção de seu dono como qualquer outro e fica com ciúmes quando tem que competir com a atenção do Superman com Lois Lane. É mostrado como pode ser estressante para um animal quando a vida do dono muda, afetando a rotina do pet. Por se sentir só e de lado, Krypto, que não tem amigos além do seu amado dono, se vê obrigado a se abrir para novas amizades quando Superman e a Liga da Justiça entram em perigo, por causa da poderosa vilã Lulu e seu exército.

Não são tantas personagens femininas novas neste filme, mas as que apareceram foram de grande destaque, como a PB, uma porquinha super fofa, amiga de todos e superfã da Mulher-Maravilha e a Merton, uma tartaruga de idade avançada, de boca suja e problema de visão, que só pensa em comer. Também há a aparição de personagens clássicas como Lois Lane, Diana, a Mulher-Maravilha e Jessica Cruz, a Lanterna Verde.

Em resumo, esse é um filme que mostra que os animais que são verdadeiros melhores amigos dos seres humanos e, por que não, dos super-heróis.