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Crítica: Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

Esse é o terceiro longa da franquia Animais Fantásticos, que é tão popular e amado pelos fãs de Harry Potter. O filme segue com os acontecimentos do filme “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, antes feito pelo ator Johnny Depp, mas após se envolver em um escândalo de agressão à ex-esposa Amber Heard, foi substituído pelo ator Mads Mikkelsen. Mesmo com um título que desperta a curiosidade sobre que segredos seriam esses que Dumbledore tem, nada demais é revelado na trama, tornando o filme um dos roteiros mais fracos da franquia. Mas calma, isso não o torna um filme ruim, só não entregou a proposta em si, pois esperava-se algo realmente surpreendente, tendo em vista que se trata de um dos maiores bruxos das histórias de HP.

Na trama é revelado o amor de Dumbledore e é falado um pouco mais sobre a sua vida familiar, mas algumas coisas não foram narradas de forma tão surpreendente, talvez esse seja o problema. Faltou ênfase no que realmente era um drama, como os acontecimentos com sua irmã Ariana Dumbledore, que não vou detalhar para não estragar a experiência de quem ainda cai assistir ao filme. Esses são os “segredos de Dumbledore” e acaba por aí, o resto da história até gira em torno desse amor, o que vem a causar um grande problema entre o mundo dos humanos e dos bruxos. E Dumbledore não pode arrumar a bagunça sozinho, contando com a ajuda da equipe já conhecida por Newt Scamander, Jacob Kowalski e alguns novos integrantes. Com esse auxílio, pode-se ver mais a relação de amizade e admiração mútua entre Dumbledore e Newt, o que já era esperado, pois ambos são personagens bons e lutam sempre pelo bem.

Esse é um dos filmes mais longos da franquia de Animais Fantásticos, mas talvez seja porque as cenas foram muitas lentas e com aquela ambientação quase silenciosa, onde você só consegue ouvir o estalar do fogo na lareira do quarto. Foi possível até ouvir a respiração da pessoa da poltrona ao lado no cinema, um pouco desconfortante, não a respiração da pessoa, mas as cenas. A questão é que não ficou claro o que essas cenas queriam entregar: Tensão? Agonia? Calmaria? Enfim, ficou fora de contexto. Mas nem tudo é só reclamação e no geral o filme foi incrivelmente mágico, os efeitos visuais vieram com muita força e, sendo um filme com a temática de “Animais Fantásticos”, fomos agraciados com mais animais ainda mais incríveis e com suas peculiaridades. Sem contar os já famosos e conhecidos animais de estimação de Newt, que apareceram em cenas engraçadas e fofas. Uma parte que vale ressaltar sobre a relação de Newt com os animais: todas as criaturas merecem amor e respeito, das mais lindas até as mais medonhas.

Vale à pena assistir ao filme, sim, mesmo com os pontos baixos citados. Toda a magia e essência das histórias de Harry Potter estão presentes nesse filme, o que por si só já garante a diversão. Há cenas com grandes referências aos filmes da franquia HP. É sem dúvidas um filme lindo, mágico, como se espera dessa franquia, mas que infelizmente falhou em alguns pontos. É muito bom, mas poderia ter sido melhor ainda.

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