Mundo Geek Feminino

Crítica: Aya e a Bruxa

Depois de anos trabalhando com produções em 2D, O Studio Ghibli lança sua mais nova produção chamada “Aya e a Bruxa”, produzida em 3D.

Aya e a Bruxa é a mais recente animação produzida pelo Studio Ghibli, dirigido por Goro Miyazaki. O filme é baseado no livro Tesourinha e a Bruxa de Diana Wynne Jones, estreou no Japão em dezembro de 2020 e em novembro de 2021 na plataforma da Netflix.

O filme foi anunciado como o primeiro filme Ghibli inteiramente em computação gráfica 3D e foi criticado por diversos fãs das produções em 2D do Studio. Sinceramente, mesmo com o 3D tomando o espaço do 2D, as características clássicas dos personagens foram mantidas e a magia que só o Studio Ghibli consegue trazer está presente no filme. Tanto é verdade que Aya e a Bruxa está na lista dos pré-candidatos pelo Oscar de 2021, para concorrer na categoria de Melhor Filme de Animação.

O filme conta com a duração de aproximadamente 1h22m e ao que parece terá sequência. Realmente a animação é impecável e, como toda produção do Studio Ghibli, trouxe mais uma personagem feminina forte e impactante, a Aya, protagonista do filme. Aya, é uma jovem que vive num orfanato, foi deixada lá ainda bebê por sua mãe Bruxa, que deixou uma carta explicando que estava fugindo de outras bruxas e que voltaria para pegá-la um dia. Aya cresce e acaba gostando de sua vida por lá, mas quando é adotada por uma bruxa é levada para uma casa assombrada, as coisas mudam. No entanto, a jovem não se abala fácil e ainda consegue mudar a situação a seu favor. Ela realmente consegue tudo o que quer e não tem medo de nada.

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