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Crítica: Minions 2

Baseado nos anos 70, “Minions 2: A Origem de Gru” mostra como foi que a formação vilanesca entre Gru e os Minions surgiu. E traz novos personagens cheios de mensagens inspiradoras.

Com muitas risadas, que só os carismáticos Minions poderiam provocar. Também pode-se ver que desde o início os Minions e o Gru são mais que um grupo de vilões, são companheiros, amigos, uma família. Que mesmo com brigas e desapontamentos, não podem ficar um sem o outro. Um novo Minion surge nessa narrativa, chamado Otto. Também muito carismático, fofinho e com aparelho nos dentes, ele é um falastrão e consegue ser mais atrapalhado que os outros Minions. Apenas fica confusa a aparição de um Minion tão próximo de Gru que, nos filmes que dão sequencia a esta história, não há menção do que aconteceu com ele, e no final do filme ele parece continuar com Gru.

Além do novo Minion, também temos a introdução de vários outros personagens, inclusive um grupo de vilões que inspiram Gru a seguir o caminho do mal, desejando ser tão grande e famoso quanto eles. Nesse processo também vimos como Gru conhece o Dr. Nefário e como eles tornam parceiros do crime.

Uma nova vilania é formada, onde a personagem Belle Bottom, uma mulher negra que se veste como uma diva da discoteca, é a líder do grupo. Ela é malvada mesmo, pois junto com o grupo, são capazes de atrocidades que nos remetem até a vida real, como quando se desfazem de forma brutal de um membro mais velho da equipe, sem dó nenhum, simplesmente pela idade avançada. E não é aí que se esconde a uma parte da maldade? Na da falta de humanidade e compaixão pelos mais velhos? Contudo, essa interpretação coube a mim. Outra vilã nada convencional, sem muita fala, mas que arrancou boas risadas, foi a Nunchuck. Ela é uma freira que usa nunchucks como suas armas pessoais, em suas lutas e façanhas sempre tem há um toque religioso.

No geral, esse filme é voltado para um público bem infantil, com até 10 anos, pois conta com piadas bem levinhas e humor exagerado. O filme é um pouco confuso e contraditório em alguns pontos, não parece ter sido feito para emendar com as histórias subsequentes dos filmes lançados anteriormente, sendo apenas para rir e aceitar. Cenas como a que mostra a cultura chinesa e as artes marciais, não condizem com os Minions, não havendo menção em outros filmes. Pode ter sido apenas um momento para introduzir a cultura chinesa no filme e homenageá-la, mas ficou sem sentido para esses personagens que não lutam e conseguem as coisas através de sua astúcia atrapalhada e invenções criativas.

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