Crítica: HQ – Yara Flor
Como sempre, Joelle Jones mandou muito bem, na introdução e arte da heroína. Ficaram ótimas! E claro, não há como impedir comparações entre a nova heroína e Diana, a primeira Mulher-Maravilha. Ambas são visivelmente diferentes, tanto na aparência quanto na personalidade. Yara, demonstra ser muito menos tolerante do que Diana, e um tanto quanto fanfarrona quando tem algum objetivo, coisa que não me lembro de ser igual com a Diana.
Tal fato se percebe quando Yara vai ao submundo, procurando por sua irmã amazona. Ela rouba umas moedas de ouro de um dos mortos que estava na fila para ir até o barqueiro. Como Yara não possuía moedas, ela, com a ajuda de Caipora, dão um jeito de surrupiar as moedinhas e ainda acabam arrumando uma briga. A primeira HQ acaba por aí. Sim, uma história introdutória bem curtinha, mas vale lembrar que haverá continuação. A personagem Yara Flor também irá aparecer nas histórias de Liga da Justiça e Superman/Mulher-Maravilha, de Future State.
A HQ mal estreou e já teve críticas, pois segundo alguns indígenas, eles não se sentiram representados nas histórias. O fato fez a autora responder a alguns fãs, pedindo que pontuassem os erros, pois ela fez muitas pesquisas e tentou, de certa forma, chegar ao mais próximo possível. Particularmente, eu apreciei a obra e ainda acho muito cedo para criticar algo. O fato de ser uma história fictícia, na minha opinião, devia dar o direito ao autor de ter uma interpretação da forma dele.
No mais, a adaptação da primeira personagem folclórica introduzida, a Caipora, foi o ponto alto dessa HQ, pois ela é muito divertida e bonita. Suas cenas dialogando com o diabinho no inferno e ajudando Yara na fila para o barqueiro no submundo, me arrancaram boas risadas. Tomara que os outros personagens sejam tão bons assim também.