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Crítica: Cadê você Bernadette?

Cadê você Bernadette, é um filme baseado no Best Seller de Maria Semple, que ficou em primeiro lugar por quase um ano na lista dos mais vendidos do New York Times. Com direção de Rchard Linklater o filme conta com um elenco de peso, onde vemos Judy Greer, Laurence Fishburne, Steve Zahn, Kate Burton, entre outros, e vemos a personagem Bernadette, sendo interpretada pela lindíssima Cate Blanchett, que fez a Deusa da Morte, Hela, em Thor Ragnarok.

O filme conta a história de uma mulher que, segundo a atriz Cate Blanchett disse, em uma entrevista ao Entertainment weekly – Muitas mulheres vão se identificar com a Bernadette, ela é uma pessoa que foi devorada pelo fracasso e acabou abrindo mão de sua identidade para se dedicar à educação dos filhos.”

No filme, Bernadette tem apenas uma filha, Bee (Emma Nelson). Ela criou a menina da melhor forma possível, mesmo com seus transtornos devido a um trauma vivido no seu passado como arquiteta, no qual ela era brilhante. Mas algo sombrio sobre sua carreira profissional a consome, a perturba a tal ponto que ela chega a adquirir ansiedade e depressão, que se desenvolvem para uma agorafobia (medo de estar em lugares abertos ou em meio a multidões).

O filme mostra um pouco como as pessoas agem com os que possuem este transtorno, mostra como a falta de conhecimento sobre o assunto ou apatia com o tema podem acabar agravando o problema. Porém, quando parece que a história dela chega ao clímax, há uma reviravolta surpreendente e o filme acaba mostrando um lado belo, não somente nos lugares escolhidos para a filmagem que, diga-se de passagem, foi na Antártica, mas também a beleza das pessoas, naquelas que nem imaginávamos que poderíamos encontrar.

No geral, é um filme emocionante, com muita arte e beleza, que mostra o lado não só de uma mulher que se sente fracassada em sua vida profissional, mas que encontrou forças em meio ao seu caos interno, para ser uma mãe e esposa maravilhosa. A dica final aqui é, não deixe de assistir os créditos, a história não termina no final do filme.

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